Diversidade de gênero na escola: um tema necessário!

Uma das funções do ambiente escolar é ajudar na formação de cidadãos conscientes da importância de respeitar a diversidade da sociedade. Por essa razão, cada vez mais se discute a necessidade de inserir os problemas e as soluções ligadas à diversidade de gênero na escola.
A educação tem um poder transformador quando falamos na inclusão de grupos sociais marginalizados, como LGBTs, pessoas negras, pessoas com deficiência, entre outros. Hoje, trouxemos algumas informações sobre como falar sobre diversidade de gênero entre alunos e professores pode contribuir para uma sociedade mais livre e plural. Confira!
Gênero e diversidade na sociedade
A filósofa Judith Butler, em seu livro “Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade”, chama atenção para a compreensão do que é o sexo. Assim como a noção de gênero, o sexo também se releva culturalmente construído. Isso resulta em discursos que enxergam ambas as noções como uma coisa só.
No entanto, em linhas gerais, a noção de sexo estaria mais relacionada a aspectos biológicos, como os órgãos genitais e características fisiológicas de homens e mulheres. Já a noção de gênero se refere a aspectos sociais, ou seja, comportamentos culturalmente atribuídos a homens e a mulheres.
A identidade de gênero tem a ver com a maneira como você se enxerga. As pessoas podem se identificar com comportamentos de mais de um gênero ou de nenhum. A orientação sexual, por sua vez, refere-se a quem você sente atração sexual, oferecendo a classificação de heterossexual, homossexual, bissexual e assexual.
Medidas governamentais alinhadas à diversidade da sexualidade humana foram e estão sendo colocadas em prática, como a retirada da transexualidade da lista de doenças mentais por parte da Organização Mundial da Saúde (OMS) e a proposta de incluir gênero neutro em documentos como RG e CPF.
Importância de falar sobre diversidade de gênero na escola
Qual é a necessidade de discutir as questões que vimos acima na escola? Explicamos os principais motivos logo abaixo.
Estímulo ao exercício da cidadania
A nossa Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em seu artigo 2°, estabelece que a educação “tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
No artigo 3°, um dos princípios do ensino é “respeito à liberdade e apreço à tolerância”. É a legislação brasileira que orienta que a educação serve para celebrar a diversidade, o que demanda uma responsabilidade com o bem-estar do outro.
Combate à violência dentro e fora do contexto escolar
O bullying é um dos principais desafios no combate à evasão escolar no Brasil. Uma pesquisa recente mostra que 150 milhões de adolescentes sofrem bullying nas escolas. São agressões que têm como um dos alvos grupos sociais marginalizados, incluindo homossexuais e outros indivíduos que não se encaixam no padrão ortodoxo de sexualidade.
Debate sobre a sexualidade
A importância de falar sobre sexualidade nas escolas é cada vez mais reconhecida no mundo inteiro. Na Inglaterra, por exemplo, a inclusão de temas relacionados à educação sexual nos currículos escolares já se transformou em política pública.
Além de evitar casos de agressão a transsexuais e outros grupos marginalizados, o debate sobre sexualidade pode ajudar a combater a gravidez precoce, situação que coloca em risco a vida social, educacional e profissional de milhares de jovens brasileiras.
Como abordar a diversidade de gênero na escola
Uma série de medidas podem ser tomadas para que a discussão sobre a sexualidade esteja presente na comunidade escolar. Palestras e reuniões com a presença de pais e especialistas podem ajudar na troca de experiências e conhecimentos.
Além disso, na sala de aula, os professores podem se aproveitar da intertextualidade das disciplinas e fazer os alunos pensarem sobre esse tema.
Ainda há muitos desafios a serem enfrentados para abordar e garantir o respeito à diversidade de gênero na escola. As dicas apresentadas até aqui podem servir de guia para se introduzir na discussão e levá-la ao seu contexto de trabalho. Afinal, se queremos um país menos excludente, por que não começamos a fazer isso dentro da escola?
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