Como os professores podem cuidar da saúde mental no recesso escolar?
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O atual cenário de crise instaurado pela pandemia do novo coronavírus impôs significativas mudanças no setor de educação. Com isso, a proximidade do recesso escolar pode ser a oportunidade para os profissionais buscarem ajuda psicológica.
Portanto, a proposta deste artigo é explicar como esse período pode se revelar benéfico para o descanso de professores, coordenadores e demais funcionários que atuam nas escolas.
Veja, a seguir, a importância de cuidar da mente e de desenvolver o autoconhecimento, e saiba como fazê-los durante o recesso escolar por meio de ações práticas. Acompanhe!
Qual a importância do descanso para professores durante o recesso escolar?
Em primeiro lugar, pode-se afirmar que a qualidade da saúde mental dos professores depende da adoção de medidas preventivas. Nesse sentido, um dos pontos cruciais é saber se posicionar de forma positiva em relação a si mesmo.
Essa mesma atitude pode ser utilizada em relação a alunos, colegas de trabalho ou família, especialmente no decorrer de atividades de integração. Seguramente, os resultados são extremamente satisfatórios quando as interações do ambiente estão em harmonia.
Porém, quando há um desequilíbrio, seja por qual razão for, isso contribui para elevar os níveis de estresse, de cansaço físico e de esgotamento emocional desses profissionais. Como o estresse prejudica o funcionamento cerebral, a vitalidade de todo o organismo é reduzida.
Logo, aproveitar o recesso escolar para descansar e relaxar fará toda a diferença na qualidade de vida do professor. Mais do que isso, ao retornar às atividades didáticas, ele estará menos vulnerável ao desenvolvimento de transtornos mentais e tenderá a ser mais empático com os alunos, acolhendo-os no momento desafiador que é a volta às aulas, favorecendo uma conexão professor-aluno e evitando evasões.
Como melhorar a saúde mental nesse período?
Entre tantas mudanças e incertezas, a gestão escolar teve de adaptar diferentes processos, comportamentos e modalidades de ensino, e até é possível dizer que tal ajuste significou oportunidades de crescimento.
No entanto, com a chegada do recesso do meio do ano, é necessário reforçar as orientações quanto aos cuidados com a saúde emocional dos docentes.
Tendo isso em vista, enumeramos algumas ações que poderão ser úteis nessa investida. Veja quais são!
Reserve um tempo para o autocuidado
Não é incomum os professores reclamarem que, após a retomada das aulas presenciais ou híbridas, não tiveram mais chances de cuidar de si.
Por tal razão, devem reservar um tempo para promover o autocuidado e refletir sobre os fatores que influenciam positivamente, ou não, a sua estabilidade mental. Para tanto, necessitam manter a calma ao longo dos dias de férias e concentrar-se naquilo que pode aumentar a sua inteligência emocional.
Pratique técnicas de relaxamento
As técnicas de relaxamento, como a do controle da respiração, são indicadas para minimizar as crises de ansiedade e o estresse excessivo. Por conta disso, durante o recesso escolar, o ideal é que os professores apostem nessas técnicas para renovar a energia para o reinício das aulas.
Faça atividades prazerosas
Além do descanso nas férias, reservar um tempinho para a realização de atividades prazerosas ajuda bastante na renovação mental. Quando a pessoa faz o que gosta, o cérebro interpreta essa ação de forma tão positiva que libera uma quantidade maior das chamadas “substâncias do bem”.
Ante o exposto, destaca-se a importância de o profissional desenvolver resiliência emocional para conseguir se desconectar, relaxar e estar mais tranquilo quando as aulas voltarem. Uma vez esgotados e com a saúde comprometida, prejudicam a qualidade do ensino e a própria capacidade de reconhecer as necessidades de cada aluno.
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