Confira esta lista com brincadeiras educativas para aplicar nas aulas

As brincadeiras educativas são importantes para o desenvolvimento das crianças, isso não é segredo. Manter os pequenos entretidos e educá-los não precisa ser uma tarefa difícil. É possível criar um ambiente lúdico e tornar o processo de aprendizado mais divertido por meio das atividades brincantes.

O ato de brincar e aprender foi fundamentado por pedagogos, linguistas e historiadores do século XX e é uma característica muito comum em crianças da educação infantil e ensino fundamental. Ao compreender os conceitos escolares que partem das brincadeiras educativas e colocá-los em prática, você vai cativar e educar os seus alunos ao mesmo tempo.

A seguir, veja algumas brincadeiras para aplicar nas suas aulas!

Desenho e pintura

Para trabalhar a criatividade, concentração e imaginação dos alunos, o desenho e a pintura são ótimas opções. Diversificar os suportes, instrumentos manuais e temas são formas de manter o interesse dos alunos na atividade.

Use diferentes materiais, como sulfite, cartolina, isopor, papelão, tela, folhas secas e pedra. Instrumentos manuais também são bem-vindos. Alguns exemplos são: pincel, dedo, esponja, giz de cera, nankin, carvão, canetinha e lápis de cor. Os temas também podem variar conforme a idade: criação de história, observação da natureza, perspectiva, comida, lembranças etc.

Música falada e dança

Muitos jogos envolvem a música e a dança. Essas atividades ajudam o aluno a desenvolver a socialização, imaginação e espírito de colaboração. Nesse caso, o ideal é não utilizar recursos tecnológicos. O tempo de atenção pode ser menor, por isso, alternar com outra brincadeira ajuda a manter a atenção das crianças.

As atividades que envolvem música e movimento são:

• adoleta: dois participantes batem as palmas das mãos juntos de forma rítmica com a música cantada;
• a barata: em uma roda, as crianças cantam e dançam no ritmo da música. Em certo momento, elas param de dançar e imitam uma gargalhada. A coreografia também pode variar;
• se esta rua fosse minha: em uma ciranda, as crianças cantam e aquela que fica no centro da roda escolhe outra pessoa para ficar no seu lugar;
• pirulito que bate: os alunos cantam a cantiga e dançam livremente;
• atirei o pau no gato: em roda, as crianças cantam e dançam a música de forma livre e no final agacham e falam: “miau”;
• ciranda-cirandinha: os alunos cantam e giram. No verso “Dona Ana”, eles substituem pelo nome de um dos colegas que deve ir para o centro da roda;
• escravos de Jó: em um círculo, os pequenos devem estar sentados, cada um com uma pedrinha. Enquanto cantam a música eles devem passar a pedra para o colega à direita. No trecho: “tira, põe/deixa ficar”, eles devem deixar a pedra na frente por alguns segundos;
• marcha soldado: em uma ciranda, as crianças marcham enquanto cantam a música;
• dança das cadeiras: em um círculo formado por cadeiras, os alunos giram e dançam em volta delas, até que a música pare. Quando isso acontece, eles sentam rapidamente e sobra um aluno. Esse, sai da atividade. Sempre tem que ter uma cadeira a menos que a quantidade de participantes. Nesse caso, a música pode ser qualquer uma, seja cantada ou com ajuda de aparelhos.

Construção de cenários

Trabalhar a movimentação das crianças por meio da construção de cenários é uma ideia ótima para mantê-las atarefadas por muito tempo. Esse ambiente pode ser usado para decoração, cenário de uma peça teatral, evento escolar ou algo temporário.

Reúna materiais diversos, como lençóis, caixas de papelão, revistas, barbante, roupas, acessórios, vários tipos de papel, esteira de praia, jornais, móveis pequenos, tecidos coloridos, guarda-chuvas, cola, tintas, pincéis etc. Apresente à turma esses materiais e explique diferentes formas de transformá-los em vários ambientes. Instrua-os a inventar funções novas para cada objeto livremente.

Adivinhações

Geralmente, as brincadeiras educativas clássicas de adivinhação começam assim: “o que é, o que é?”. Em seguida, espera-se que o participante complemente com dicas sobre o que está falando. Essa atividade faz parte da cultura folclórica e literatura popular. Normalmente, é utilizado os trocadilhos e a lógica na adivinhação, as respostas são engraçadas e um pouco difíceis. Sendo assim, torna-se muito popular entre as crianças.

O professor pode iniciar com a primeira adivinhação: “o que é, o que é? Anda com os pés na cabeça (o piolho)”, por exemplo. Os alunos devem fazer sugestões sobre a resposta, até alguém acertar. Depois, outras crianças podem criar e fazer suas próprias adivinhações.

Há outras atividades com adivinhações que podem ser usadas. Adivinhar qual é o desenho, por exemplo. Um participante pode desenhar algum objeto no quadro, enquanto os outros tentam descobrir qual é. Dependendo da idade das crianças, o professor pode criar dois grupos para competirem sobre quem consegue adivinhar o desenho primeiro.

Mímicas

O jogos de mímica é uma brincadeira educativa que estimula a interpretação, interação social, atenção visual, paciência e imaginação dos alunos. Ela é importante porque os gestos e expressões corporais desenvolvem a comunicação plena do indivíduo.

O professor será a pessoa que sugere o personagem, filme, animal ou objeto a ser interpretado pela criança, sussurrando em seu ouvido. Os outros alunos terão que descobrir o que é. Quem vencer, deve ser o próximo mímico.

Alguns jogos podem ser adaptados para a sala de aula: a amarelinha, feita com material de TNT; o futebol, com bola de pano; dama ou xadrez humano, com o tabuleiro feito com cartolina preta e branca, e os alunos interpretam as peças do tabuleiro; a cabra-cega, em que um dos participantes com os olhos vendados tenta pegar outros colegas.

Há inúmeras atividades brincantes que são possíveis na sala de aula. Elas são importantes para o engajamento e interação com os alunos, além de promoverem o desenvolvimento integral dos pequenos. Também são excelentes para desenvolver a criatividade, motricidade e o raciocínio.

No momento de escolher, é importante adaptar essas brincadeiras educativas para as diferentes faixas etárias, garantindo a participação ativa de todos os alunos. Explique as regras e o objetivo de cada atividade. Esclareça a necessidade de esperar pela vez de cada um e respeitar a opinião de cada pessoa. Ao encerrar, converse com seus alunos sobre a experiência durante o processo e como eles se sentem. Gostou das nossas dicas de brincadeiras para as suas crianças? Então compartilhe este conteúdo em suas redes sociais!
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